O que precisas saber sobre o treino em altitude ⛰📈

O treino em altitude é uma prática que está a ganhar cada vez mais seguidores a cada dia. A mecânica parece simples: Treinar a uma altitude entre 1.500 e 2.500 metros. Desta forma, força-se o corpo a trabalhar com níveis de oxigénio mais baixos.

Neste intervalo de altitude, o nosso corpo sofre alterações fisiológicas. A quantidade de glóbulos vermelhos aumenta exponencialmente, juntamente com a quantidade de hemoglobina disponível para transportar oxigênio dos pulmões para os músculos. Mas é tudo muito mais complexo do que parece à primeira vista, uma vez que o treino em altitude feito incorretamente pode levar a um estado pior do que aquele em que estávamos antes.

Há provas credíveis de que o organismo responde a baixos níveis de oxigênio com outras adaptações que nada têm a ver com o nível de hemoglobina ou de glóbulos vermelhos do sangue. Os músculos aumentam a sua capacidade de absorção, o que significa que estão mais preparados para mudanças súbitas no equilíbrio ácido-base que ocorrem durante o exercício intenso.

Segundo os peritos, para colher os benefícios da hipóxia a competição deve ser feita alguns dias mais tarde, ou em alternativa, esperar duas a três semanas. Não é uma fórmula exacta, pois o corpo sofre uma série de alterações neuromusculares que afetam cada corredor de forma diferente, desde a decomposição gradual dos glóbulos vermelhos até ao reajuste dos padrões respiratórios com ar rico em oxigénio. É por isso que sempre que queremos fazer exercícios deste tipo ou treinar de uma forma mais séria, devemos sempre colocar-nos nas mãos de profissionais que saibam orientar a nossa preparação e interpretar os dados que esta fornece.

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